Um profeta a saltar-nos dentro da barriga. Por Tiago de Oliveira Cavaco.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Sobre os mortos
Ao ler o número de Abril da First Things dedicado à vida de Richard John Neuhaus pergunto-me a importância que damos a homenagear aqueles que deram a sua vida pelo Evangelho. Quantos morrerão no nosso meios sem que vejam reconhecida pela comunidade cristã o valor da sua vida na defesa da mensagem de Cristo? Não se trata de culto dos mortos mas de gratidão e apreço por uma memória feita de exemplos visíveis.
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Isso lembra-me que a vocação de Spurgeon não é identificada na sua lápide. No caso de John Knox, pior: está sepulto na Escócia debaixo dum parque de estacionamento.
ResponderEliminarE sim, concordo. Mais do que o temor duma sobrestima reliquista romanesca, também observamos essa omissão do mártir moderno como o medo de assumir que o martírio é uma vocação comissionada a todo o cristão. Mesmo quem não tem que dar a sua vida no sentido físico, somos todos obrigados a dar a vida no sentido absoluto; não por mérito humanos, mas para a glória de Deus.
Calvino de facto honrou esta abnegação ao recusar sequer uma lápide que identificasse a sua cova. Mas daí a esquecermo-lo e apagá-lo da história da Igreja - protestante ou não - vai muito.