Um profeta a saltar-nos dentro da barriga. Por Tiago de Oliveira Cavaco.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Abandonando a Cabana

É melhor eu não continuar a escrever sobre este livro: leva-me a um estado de espírito que não pretendo patrocinar neste blogue. Posso dizer que ao fim do 13º capítulo a paciência é escassa para o concentrado de Teologia-Floribella. Quedas de água, lágrimas intermináveis, abraços ininterruptos. Um tipo fica cheio de saudades do Velho Testamento.
Um mérito de "A Cabana" é ser para esta década aquilo que "Este Mundo Tenebroso" foi há 20 anos. Com todas as ilações que se retiram daqui. Do triunfalismo hiper-realista carismático para a lamechice anti-ocidental gasosa (o curioso e até mesmo chocante é que em "A Cabana" triunfa inevitavelmente uma versão new age do evangelicalismo).
Já não me satisfaz o cinismo para demolir esta Cabana. Resta-me a tristeza por quem a edificou.

1 comentário:

  1. Confesso que me divertem as tuas ctríticas à Cabana.
    Eu li o livro, e gostei. Gostei muito. Mas pronto, eu sou pró-floribela.
    :)

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