Um profeta a saltar-nos dentro da barriga. Por Tiago de Oliveira Cavaco.

sábado, 3 de janeiro de 2009

Como?

Desculpa Luís, disseste que Israel atacou o Hamas?

21 comentários:

  1. Oração...
    Oração...

    Ainda ontem no IBP orámos por estes 2 assuntos...

    Igreja batista de Gaza é atingida em bombardeio
    http://www.portasabertas.org.br/noticias/noticia.asp?ID=5025

    Igrejas pedem intervenção diplomática na Faixa de Gaza
    http://www.portasabertas.org.br/noticias/noticia.asp?ID=5030

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  2. A oração necessária não nos deve levar a afirmar incorrecções. Israel não atacou o Hamas. Foi o Hamas que atacou Israel.

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  3. Sim, o Hamas atacou Israel e Israel atacou o Hamas ... ou não?

    Bem quanto a mortes.. é melhor nem debatermos números!!
    Sou 100% contra a guerra do Hamas, assim como a guerra de Israel..
    Sou contra a guerra!!! E se há tema que me deixe transtornado é este.. a GUERRA!

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  4. Se bem que há manos pré-milenistas que ficam ansiosos com estas más notícias.

    I'm just saying.

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  5. O modo como escreveste foi equívoco.
    Ser contra a guerra é como ser contra o pecado: quem é favor? No entanto o assunto parece-me mais complexo. Israel não faz guerra por prazer mas em defesa da integridade do seu Estado. Por essa e outras razões tem o meu apoio.

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  6. "Ser contra a guerra é como ser contra o pecado: quem é favor? No entanto o assunto parece-me mais complexo. Israel não faz guerra por prazer mas em defesa da integridade do seu Estado. Por essa e outras razões tem o meu apoio."

    Então em certos momentos és a favor do pecado? Pecado faz-se por defesa? Sou 100% contra a guerra! Não concordo com a guerra defensiva, nem guerra pacificadora, nem guerra em defesa da integridade do estado!

    Vamos olhar para a bíblia juntos... :)
    É um tema complexo e divide mts cristãos.. Mas para mim é um assunto de decisão... Mais do que convicção! Sou contra a guerra! :)

    1abraço Tiago :)

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  7. Biblicamente Israel não só tem o direito mas também o dever de se defender.

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  8. Naturalmente que não sou pacifista. A guerra é muitas vezes necessária. Na minha perspectiva (e na de muitos outros cristãos ao longo da História da Igreja) os cristãos são chamados a entrar a guerra quando ela é justa.
    O pacifismo é uma causa fácil de aderir. Receio que a facilidade com que muitos cristãos se afirmam pacifistas tem muito pouco a ver com uma leitura atenta das Escrituras.
    Israel está em guerra. Nesse sentido tem legitimidade, a meu ver.
    Abraço.

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  9. Até o próprio Bonhöffer, pacifista jurado, se viu na obrigação moral de matar Adolf Hitler em nome da paz.

    Repare-se que ele criticava os cristãos ditos beligerantes, mas acabou por intentar o homicídio do Führer segundos os mesmíssimos argumentos e pela mesma razão que aqueles cristãos que ele criticava.

    Seria um homicida justo e justificado.

    §

    SOLI DEO GLORIA

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  10. Porque um CRISTÃO deve sempre pugnar pela clarificação da verdade dos factos: " Israel não atacou o Hamas. Foi o Hamas que atacou Israel. "

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  11. Este comentáriodo Nuno Fonseca é uma auténtica homilia: " Até o próprio Bonhöffer, pacifista jurado, se viu na obrigação moral de matar Adolf Hitler em nome da paz.

    Repare-se que ele criticava os cristãos ditos beligerantes, mas acabou por intentar o homicídio do Führer segundos os mesmíssimos argumentos e pela mesma razão que aqueles cristãos que ele criticava.
    Seria um homicida justo e justificado.

    §

    SOLI DEO GLORIA "

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  12. Quanto ao ser pacifista por ser mais fácil. Aí não! Eu não sou pacifista! Nunca disse isso...
    Como podes ver por todos os comentadores. Estou completamente em inferioridade numérica.. Aqui seria mais fácil ser a favor da guerra por defesa. Mas não sou... Como disse, não é 100% por convicção mas acima de tudo uma decisão que sou contra a guerra!
    Dizeres que é uma leitura menos atenta? Fogo! Tiago.. Não posso ter uma opinião diferente e ler a bíblia atentamente? :(

    Quanto a este assunto, o Nuno colocou-o noutro nível, pois eu não concordo mesmo que se Bonhöffer, tivesse morto o seria um homicida justo e justificado. Não concordo mesmo!

    Eu quero ser como Jesus! Tento ler de uma forma atenta as escrituras... E acredito que se Jesus tivesse a oportunidade de matar Hitler, não o teria feito!
    Queria perguntar-vos... O que acham que faria Jesus? Com uma oportunidade dessas matava o Fuhrer? Não creio mesmo!

    E é aí que eu me posiciono... Deus é soberano e se permite que haja líderes horrorosos como Hitler, é só ele que pode dar e tirar a vida de alguém!
    Esta é a minha posição...

    1abraço a todos :)

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  13. Este comentário foi removido pelo autor.

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  14. Meu querido irmão Calaim (que deu um xô dgi bola na última plenária do GBU) - umas breves questões:

    Confirmando-se as inverosimilidades de Hitler se ter arrependido e convertido a Cristo, não se tendo suicidado naquele bunker, mas antes assassinado - acaso duvidas que Cristo não o entregou ao Inferno, onde eternamente o Führer vem sendo ecologicamente incinerado?

    a) Se sim, então a única razão pela qual Cristo pouparia a vida ao genocida seria pelas mesmas razões que o fez a Caim ou a Faraó; isto é, para usá-los para o cumprimento do Seu decreto na demonstração do poder de Deus quanto à destruição justa dos 'vasos de desonra'. Certo?

    b) Se não, como explicas ao descrente os genocídios que o próprio Deus de Israel ordenou? serão justos e justificados o aniquilamento daquelas tribos palestinas, quando nem Hitler merecia tal fim?

    Com isto apenas quero apelar-te à consistência dos teus argumentos. Aposto que concordas comigo quando afirmo que são também atributos de Deus a justiça soberana, a ira pelos filhos de Adão, e o santo ódio pelos réprobos (os quais o Senhor preparou para a Geena) - e que não devemos eufemizar nem omitir o como a Palavra nos demonstra isto.

    §

    SOLI DEO GLORIA

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  15. pelo mesmo preço que a vossa, comprei uma biblia com estes versículos...

    "bem aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus." mateus 5:9.

    "eu porem vos digo. não resistais ao mal; mas se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra." mateus 5:39

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  16. OLá Filipe, bem-vindo.
    Não sei estás familiarizado com a minha bloga mas eu não faço ping-pong de versículos, por reverência à Palavra. Como calculo que saibas, seguiria uma pequena lista de textos bíblicos onde as palavras do Mestre vão no sentido contrário e no fim teríamos dois interlocutores, com ideias bem pré-definidas sobre o tema, a usar a Palavra de Deus como brinquedo retórico. Não contes comigo para isso.
    Na minha perspectiva, e entre outros aspectos possíveis, a facilidade da causa pacifista, a ignorância intencional ou casual da História da Cristandade sobre o tema e uma magríssima dieta de textos bíblicos politicamente correctos explicam que seja quase incontestável que os cristãos desfilem o seu orgulho zen de Não À Guerra sem qualquer oposição. Quando aparece alguém que discorda é um alvo, paradoxalmente, fácil de abater.
    Apenas uma sugestão final: haja uma família, uma fé, uma casa em risco de ataque exterior. Outra face como resposta? Ortodoxa, doutrinária e audivelmente não. Compre-se a espada que Jesus aconselhou o mais rápido possível.
    Paz.

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  17. Não compreendo o que o preço da edição daquela bíblia contribui para a discussão sobre a postura cristã quanto à guerra, mas prefiro não crer que não se trata do habitual preconceito para com o cristão conservador (=socialmente/financeiramente previlegiado), nem da pretensão paradoxal de tentar afirmar que o comentador é o mais humilde entre nós.

    Também não entendo como se pode conceber que ao dialogar com cristãos bíblicos, se pode imaginar que nunca lemos o Sermão do Monte relatado nos evangelhos sinópticos, e ficássemos farisaicamente pasmos por ignorar o elefante-no-beco que é esse versículo (certas Bíblias, até das baratíssimas, tintam-no a vermelho!)

    Só posso concluir que o comentador não considera os imensos apelos feitos pelo Senhor de Israel à Guerra Santa (expressão bíblica), nem os genocídios daquelas tribos palestinas que o Senhor ordenou ao povo de Josué - e que não compreende que a Escritura não pode ser anulada, nem pode um cristão ser consistente ao censurar Israel de se defender, invocando a mesma autoridade textual que o instiga a fazê-lo.

    Agora sim, endereçando-me pessoalmente ao irmão Filipe, peço só que pesquise a Palavra no respeitante à guerra, e procure uma resposta integral e holística na Palavra, e não uma resposta reducionista de versículos isolados e desprovidos de contexto.

    Uma sugestão: só Jesus cumpriu o Sermão do Monte. Ele serve para mostrar a incapacidade do homem pecador fazer o mesmo que Cristo na cruz. Não glorifica as boas intenções do pacifista pragmaticamente impotente; em vez, glorifica o Salvador pelo que Ele e Ele só consumou no Calvário.

    §

    SOLUS CHRISTUS

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  18. Olá pessoal.. Sinto-me culpado por ter iniciado esta guerra santa... Mas cá vão mais umas opiniões.

    Gostava de separar dois assuntos, porque acho e sinto que se sentem ofendidos aqui por ser Israel.
    Vamos separar...
    A - Guerra entre Israel e Palestina
    vs
    B - Guerra com mortes e violência de qualquer outro tipo (ex: Zimbabué Angola ou Afeganistão)

    Do A agora não queria falar. Mais tarde podemos fazer um debate sobre a minha posição sobre esse assunto...

    Sobre o B, que é onde me foquei inicialmente... Sou completamente contra, e acho que nunca é a solução para os problemas. O uso da força não creio que é a solução. Os justificativos para a guerra podem parecer todos válidos porém mas para mim não o são.
    Quando penso. Se Jesus tivesse aqui, que opinião teria, não acredito que ele dissesse: "em defesa podes atacar e matar pessoas. Para defender o teu território..." A sério não acredito mesmo...

    Sobre últimas frases deixadas...
    Tiago
    "Apenas uma sugestão final: haja uma família, uma fé, uma casa em risco de ataque exterior. Outra face como resposta?"
    Não interpreto também as escrituras assim, mas nas minhas aulas de Exegese uma coisa aprendi, quando tentamos interpretar uma passagem, aquilo que a passagem diz pode não ser literal (e muitas vezes não é), mas também não significa que é exactamente o contrário.
    Por isso quando Jesus diz que devemos dar a outra face, acredito que não quer dizer que temos de ler literal, mas também não acho que diga que temos de matar...

    Nuno
    "os imensos apelos feitos pelo Senhor de Israel à Guerra Santa...
    nem pode um cristão ser consistente ao censurar Israel de se defender"
    Onde entra a graça de Deus aqui?
    É claro que existem comentários à guerra santa... Mas na era da graça? Ou da lei? Onde entra a graça?

    Beijinhos às leitoras que não comentam, e chapadas aos gaijos que lêm e comentam :P

    Luís Calaim

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  19. Amigo Luís,
    creio que não temos muito mais por onde discutir - estamos perante opiniões divergentes. Mas deixa-me apenas terminar (da parte que me toca) que me custa acreditar que aches cristão/responsável/biblicamente sustentável/digno/humano não defenderes pela força a tua casa, esposa, família, igreja. É uma posição radical que me parece nos antípodas de todas as característica que acima mencionei.
    Um abraço.

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  20. E tu sabes que eu defendo isso... Por isso...

    Nunca me tinham ofendido tanto!!!!
    :( estou triste...

    Não estou a gozar nem a ser irónico...
    Chamas-me não responsável, biblicamente não sustentável, não digno e não humano!!! Até aqui tudo bem!!! Aceito. Tenho costas largas (em vários sentidos lol). Sei que estás a ser irónico e tudo ok...

    Porém não cristão? Desculpa Tiago mas não!


    Agora ironicamente...
    Se fosse como tu Tiago enviaria depois deste comentário um ataque a tua casa??
    Eu, a minha mulher, a minha igreja! Para me defenderem??

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  21. Luís,
    don't get me wrong. A última coisa que procuro neste blogue é ofender alguém.
    O que quero dizer é que, efectivamente e não tenho como ocultar esta opinião, considero a recusa em defender a nossa fé, a nossa casa, a nossa família insustentável. Em todos esses terrenos. Não o escrevo para atacar. Escrevo-o em profunda convicção. Não creio ser possível nenhuma leitura bíblica justificar a não-defesa legítima dessas coisas. Se essa fora a tua posição, lamento. Mas discordamos irremediavelmente.
    Abraço.

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